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FRANKLIN PEREIRA (Porto, 1957) começou a trabalhar o couro ainda adolescente, de modo autodidata.
Mais tarde teve contato com outros artífices, enriquecendo técnicas; na década de 1980, o encontro com um sapateiro-curtidor nos Açores fez despontar um processo de investigação e inventariação.
O estudo documental em bibliotecas nacionais e o acervo em museus, a par do conhecimento e aprendizagem com os últimos mestres gravadores da tradição portuguesa e do guadameci em Córdova, levaram-no a iniciar uma produção escrita, espalhada em revistas de História e da especialidade, tanto em Portugal como em Inglaterra, Noruega, EUA e Nova Zelândia. As possibilidades em viajar permitiram contactos e aprendizagens com outras linhagens, tanto tradicionais como de vanguarda. Recebeu treze prémios nos EUA, no decénio de 1990, nas maiores e mais conceituadas exposições de couros artísticos.
Entre os livros publicados, destacam-se “O couro lavrado no Museu Municipal de Viana do Castelo: da arte «mourisca» à época barroca”, “O couro lavrado no mobiliário artístico de Portugal”, “As cadeiras em couro lavrado e os guadamecis do Museu de Pontevedra”, “Ofícios do couro na Lisboa medieval” (com prefácio de Cláudio Torres), “Um documento da Inquisição de Lisboa de 1610” (com prefácio de Vitor Serrão), “De Córdoba para Portugal: el comercio de guadamecíes en el siglo XVI”, e “Pele com Pele: Transfiguação & Transcendência / Skin with Skin: Transfiguration & Transcendence” (co-autoria com Ana Caldas), sendo este último o primeiro volume publicado com obras de dois artistas contemporâneos.
Desde 2016 é investigador do Artis/Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Em 2017 recebeu a primeiro galardão ibérico “Corium Dominus Magister”, da “Comisión de Fiestas Patronales del Cuero”, de Espanha, pela trajetória de investigação, divulgação e transmissão de conhecimentos.